Ramalho Souza Alves, responsável pela ONG Econacional, com sede em Maceió (AL), está sendo investigado pela Polícia Federal. A organização, que deve receber R$ 26 milhões de políticos do Distrito Federal, é ligada ao empresário de 59 anos, que foi um dos alvos da Operação Fames 19, deflagrada em agosto do ano passado. A operação apura desvios de recursos públicos na compra de cestas básicas durante a pandemia de Covid-19.
De acordo com a PF, o Governo do Tocantins desembolsou R$ 5 milhões para a aquisição de 1,6 milhão de cestas básicas entre 2020 e 2021. No entanto, grande parte desses itens não chegou à população em situação de vulnerabilidade. O cenário agravou-se durante o período em que a fome aumentava no estado.
As investigações destacam que a escolha das empresas fornecedoras ocorreu sem licitação, justificando-se pelo decreto de emergência adotado pela gestão estadual na época. A Polícia Federal segue analisando o caso, enquanto o empresário permanece no foco das apurações.
