Mesmo com a prisão de mais de 40 integrantes da quadrilha responsável por ataques a provedores de internet no Ceará, os impactos dessa onda de violência ainda continuam.
Pequenas empresas que oferecem serviços de internet no estado, na capital e em cidades do interior, seguem enfrentando prejuízos. Muitos empreendedores já fecharam pontos de venda, demitiram funcionários e hoje avaliam de forma negativa a possibilidade de retomada.
A perda de receita, combinada com o medo de novos atentados, criou um cenário de paralisia e incerteza.
Embora a operação policial que resultou nas prisões represente uma resposta importante do poder público, ela ainda não é suficiente para restabelecer a confiança do setor.
A insegurança permanece, com registros de novos ataques em Fortaleza, Caucaia e municípios do interior mesmo após a ofensiva policial. Faltam iniciativas de prevenção que envolvam políticas públicas de prevenção e voltadas ao fortalecimento desses pequenos negócios.
Medidas como linhas de crédito emergencial, apoio para relocalização de pontos de venda em áreas mais seguras e canais diretos de comunicação com forças de segurança poderiam ajudar a manter essas empresas funcionando. Sem esse apoio, os pequenos provedores correm o risco deixar várias comunidades sem acesso à internet, um serviço essencial.
Mais do que investigar e punir, o desafio agora é proteger e garantir que esses empreendedores consigam se manter vivos.
