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Quixadá registra primeiro caso da febre do Oropouche no Sertão Central

Com isso, o município se junta à lista de cidades cearenses onde há registro da arbovirose, que já soma 310 casos confirmados em 2025, até o dia 5 de abril

Foto: Dive/Divulgação

A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) confirmou, por meio de boletim epidemiológico, o primeiro caso de febre do Oropouche em Quixadá. Com isso, o município se junta à lista de cidades cearenses onde há registro da arbovirose, que já soma 310 casos confirmados em 2025, até o dia 5 de abril.

Este também é o primeiro caso confirmado da doença no Sertão Central, região composta por 18 municípios. Desde que a febre do Oropouche começou a se espalhar no Ceará, há cerca de três anos, os registros estavam concentrados, principalmente, na região do Maciço de Baturité.

Além de Quixadá, os novos casos confirmados fora do Maciço incluem os municípios de Maracanaú e Fortaleza. Os três foram classificados como casos importados, ou seja, os pacientes foram infectados em outras localidades, apesar de residirem fora da área de transmissão ativa.

Entenda a doença

A febre do Oropouche é causada por um vírus transmitido, principalmente, pelo mosquito maruim, comum em áreas rurais e urbanas. O Culex quinquefasciatus, conhecido como pernilongo, também pode atuar como vetor da doença.

Os sintomas incluem:

  • Febre

  • Dor de cabeça

  • Dores musculares e nas articulações

  • Náusea

  • Diarreia

Por se assemelhar a outras arboviroses, como dengue e chikungunya, a Sesa recomenda que, em caso de suspeita, a população procure imediatamente atendimento médico. O exame RT-PCR, solicitado preferencialmente nos cinco primeiros dias de sintomas, é o mais indicado para confirmação.

Prevenção

A Sesa reforça a importância de medidas ambientais para evitar a proliferação dos mosquitos transmissores, como:

  • Eliminar água parada

  • Manter quintais limpos

  • Evitar acúmulo de folhas e lixo

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