Vinicius Cunha Batista, era empresário e empreendedor em vários negócios. O rádio entrou na vida dele há apenas cinco anos.
Começou a ganhar dinheiro no ramo da iluminação pública. Com o Grupo Reluz e a Provale Energia, venceu licitações para fazer instalações elétricas em dezenas de cidades.
Tinha relações com prefeitos e políticos.
Erroneamente, parte da mídia e a própria ACERT, Associação Cearense de Emissoras de Rádio & TV – informaram que Vinicius Batista “teve uma vida dedicada a radiodifusão”. Não! Tem 5 anos que ele comprou a Rádio Uirapuru, de Limoeiro do Norte, cidade onde atuava em vários outros empreendimentos.
A partir da compra da Uirapuru, mostrou interesse em trabalhar com mídia, então fez investimentos. Adquiriu outra emissora em Morada Nova e criou seu próprio grupo de comunicação no Vale do Jaguaribe.
Ou seja, a comunicação era um negócio recente em sua carreira de empreendedor de sucesso com faro para bons negócios.
Morto no dia do aniversário
Casado, pai de duas filhas, Vinicius veio a Fortaleza a negócios. Saiu de casa pela manhã (no dia 30 de abril) e foi a uma padaria próxima do apartamento de sua propriedade.
Dois homens em uma moto pararam ao lado dele e atiraram quando estava para entrar na caminhonete. Morreu na hora.
Na noite da quarta, uma festa-surpresa preparada por amigos e familiares faria o registro social de seus 48 anos.
O que se sabe até aqui
Vinicius não se sentia ameaçado, então não circulava com seguranças.
Teria ido à padaria para uma reunião de negócios, que não aconteceu porque quem ele iria encontrar não apareceu.
Os assassinos se aproximaram fingindo que pediriam uma informação. Estavam a espreita. O crime foi de pistolagem.
O celular do empresário estava no local do crime e foi apreendido. Para a polícia, o assassinato foi encomendado. Alguém pagou os pistoleiros para matá-lo.
Quem e por que?
A investigação vai usar as câmeras de rua para tentar identificar quem matou, e então chegar ao(s) mandante(s).