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Associação investigada no escândalo do INSS subiu arrecadação de R$ 135 para R$ 14,9 milhões em um ano

De acordo com a PF e a CGU, o faturamento da AMBEC de 2019 a 2024 soma R$ 178 milhões

Foto: Pedro França/Agência Senado

Um dos alvos da investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) por descontos indevidos em aposentadorias e pensões pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teve um aumento de 11.092,533% em apenas um ano nas contribuições de associados.

Conforme a investigação, a Associação dos Aposentados Mutualistas para Benefícios Coletivos (AMBEC) viu as contribuições dos associados saírem de R$ 135 em 2021 para R$ 14,9 milhões em 2022. O valor aumentou em 2023 para R$ 91 milhões. Em 2024, somente de janeiro a março, as contribuições chegaram a R$ 71,6 milhões.

De acordo com a PF e a CGU, o faturamento da AMBEC de 2019 a 2024 soma R$ 178 milhões.

Com o aumento significativa, a CGU fez uma auditoria na Associação, que não apresentou os documentos necessários para comprovar que os descontos eram autorizados pelos aposentados e pensionistas.

A Controladoria disse que as vítimas “desconhecem por completo” os descontos.

A investigação aponta que a AMBEC é supostamente controlada por “laranjas” ligados ao empresário do setor de saúde Mauricio Camisotti.

Os advogados Daniel Bialski e Bruno Borragine, que representam a AMBEC, destacaram que a associação “não praticou a atividade ostensiva de captação, prospecção e afiliação de seus associados, sendo tais atividades praticadas por empresas privadas diversas (CORBANS), de forma que, se qualquer fraude ocorreu, a associação é tão vítima quanto seus associados. Ou seja, as reclamações são fruto de possíveis erros havidos no momento da afiliação de novos associados”.

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