Partidos de centro e de centro-direita que apoiam formalmente o Palácio do Planalto colocaram a reforma ministerial de Lula em segundo plano. Para eles, com sete meses de atraso, pouca coisa deve mudar na relação do governo com o Governo e nos planos para 2026 caso a reforma aconteça. A informação é da Folha de S.Paulo.
A promessa dos governantes era de que, após as eleições legislativas, aconteceria um rearranjo ministerial para privilegiar aliados que vieram mais fortes das urnas e que se comprometeram em subir no palanque de Lula em 2026.
Membros do União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos avaliam que o governo perdeu o timing para mudanças que possam impactar no apoio no Congresso e na formação de uma aliança para as eleições de 2026.
Apesar da insatisfação do grupo, nenhum dos cinco partidos apresenta sinais de que pretende entregar em 2025 algum dos 11 ministérios que controlam, nem que irão recursar eventuais ofertas.
Diante da instabilidade de sua base, o presidente tem apostado mais próximo de Motta e Alcolumbre, estabelecendo uma relação direta com os presidentes da Câmara e do Senado.
