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Servidores de Quixadá e Sindsep fazem ato contra projeto aprovado que aumenta desconto previdenciário nos salários dos trabalhadores

A medida é classificada como um "golpe" sofrido pela classe, pois tanto os trabalhadores como o sindicato alegam a falta de diálogo, a rápida votação e os impactos negativos da medida sobre os salários da categoria

Na manhã desta quarta-feira, 28, servidores públicos de Quixadá e o Sindsep (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais) se reuniram na Praça José de Barros, no Centro da cidade, em protesto contra o projeto aprovado na Câmara dos Vereadores nessa terça-feira, 27, que eleva de 14% para 16% o desconto previdenciário nos salários dos servidores.

A medida é classificada como um “golpe” sofrido pela classe, pois tanto os trabalhadores como o sindicato alegam a falta de diálogo, a rápida votação e os impactos negativos da medida sobre os salários da categoria.

Após se reunirem na Praça, os servidores seguirão até o Paço Municipal, com faixas, cartazes e gritos de ordem como “Não ao PL 010/2025” e “Servidor não merece pagar essa conta”.

O Sindicato avalia judicializar o caso para pressionar a Prefeitura e a Câmara a reverterem a decisão.

“O prefeito e seus aliados votaram contra o servidor público, passando por cima da categoria”, disse uma das lideranças do Sindsep durante o protesto.

O projeto aprovado

Conforme o texto, as contribuições dos servidores ativos serão escalonadas e obedecerão ao valor mensal recebido, ficando da seguinte forma:

  • Quem recebe até um salário mínimo, terá alíquota de 14%;
  • Quem recebe acima de um salário mínimo e até três salários, terá alíquota de 15%;
  • Quem recebe acima de três salários, terá alíquota de 16%.

A contribuição previdenciária dos servidores inativos também será afetada e fica da seguinte forma:

  • Quem recebe até dois salários mínimos ficará isento de contribuição;
  • Quem recebe acima de dois salários até quatro salários, a alíquota será de 14%;
  • Quem recebe acima de quatro salários até seis salários, a alíquota será de 15%;
  • Quem recebe acima de seis salários, a alíquota será de 16%.

Além disso, a alíquota patronal (sobre toda a folha de pagamento) de contribuição do Magistério subirá para 30%.

Como votaram os vereadores:

  • A favor

Aziz Baquit Neto (PSD)
César Augusto Filho (PSB)
Darlan Lopes (PSD)
Pedro Neto (PL)
Renan Almeida (PSD)
Zé Rogério (PSD)
Cayke Fernandes (PL)
Cida Bezerra (PSD)
Geysiane Siqueira (PRD)
Jackson Perigoso (PSB)
Professor Damasceno (PL)
Renê Matias (PSB)

  • Contra

Iranildo Bacurim (PT)
Michel Jucá (PSD)
Marinez Onofre (União Brasil)
Mônica Pelegrine (PT)

O presidente da Casa, Luiz Neto (PSD), não votou.

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