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Tarifa de Trump aperta o Ceará e governo corre pra apagar o incêndio

O problema é que o Ceará é justamente o estado mais vulnerável nessa história, com mais de 90% das exportações para os EUA afetadas diretamente pela tarifa. A situação pede jogo de cintura, articulação e rapidez

Foto: José Leomar/SVM

O Ceará acordou hoje tentando resolver uma dor de cabeça grande, definindo as medidas para combater a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos nas exportações brasileiras.

Mais da metade do que o Ceará exportou no primeiro semestre foi para os EUA, com destaque para os calçados e o aço, que agora vão ter que disputar espaço num mercado bem mais complicado.

O governador Elmano de Freitas já mandou avisar que não vai ficar parado vendo o prejuízo bater na porta.

Entre as medidas que estão sendo pensadas, está a compra emergencial de produtos que podem ficar encalhados, tipo o pescado e a castanha de caju. É uma forma de garantir que os produtores não quebrem e que a economia local não seja tão prejudicada.

Lá em Brasília, o governo federal também está tentando correr atrás do prejuízo, discutindo soluções como crédito mais barato para os exportadores, renegociação de dívidas e até um programa que ajuda a manter os empregos, mesmo com redução de jornada.

Elmano já puxou a conversa com os ministros para garantir que o Ceará não fique de fora desse pacote.

O problema é que o Ceará é justamente o estado mais vulnerável nessa história, com mais de 90% das exportações para os EUA afetadas diretamente pela tarifa. A situação pede jogo de cintura, articulação e rapidez. Porque, no fim das contas, quem sente primeiro o baque é o povo. É o emprego que some e afeta o sustento, o produtor que aperta o cinto, o comércio que esfria. E aí, meu amigo, o efeito dominó é certo.

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