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Uma compra pela internet terminou em frustração para a empreendedora digital Paula Rosa, de 44 anos, moradora de Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas Gerais. Ela afirma ter desembolsado pouco mais de R$ 8 mil na Amazon para adquirir um iPhone 16 Pro Max, mas, ao abrir a encomenda, encontrou apenas um pedaço de azulejo no lugar do aparelho.
Acostumada a realizar compras online, inclusive pela própria Amazon, Paula relatou que nunca havia enfrentado problemas antes e, por isso, se sentiu confiante em fechar o pedido, mesmo com o valor elevado. A surpresa, no entanto, veio com a entrega.
“Comprei um iPhone na Amazon e isso aqui foi o que eu recebi. Uma pedra! Isso mesmo, vocês estão vendo: uma pedra. Estou muito nervosa. Quando abri a caixa e vi isso, fiquei em choque. Achei que a empresa fosse me ajudar, mandando outro aparelho ou me reembolsando”, disse em vídeo publicado nas redes sociais, onde mostrou imagens da encomenda.
Após perceber a irregularidade, a consumidora decidiu consultar o número de série que constava na nota fiscal e descobriu que o dispositivo já havia sido ativado. O código é uma identificação única de cada iPhone e permite verificar a autenticidade e a data de ativação, que indica quando o aparelho foi ligado e configurado pela primeira vez.
Paula procurou o suporte da Amazon em busca de solução, mas, segundo ela, não obteve êxito: “Acionei o suporte da Amazon e, no início, chegaram a falar em reembolso. Mas hoje recebi um e-mail dizendo que não vão mandar outro celular e nem devolver o dinheiro, porque, segundo eles, quando o pedido saiu do centro de distribuição, o aparelho estava na caixa. Essa foi a justificativa. Disseram ainda que não vão mais responder meus e-mails sobre o caso e que, se eu quiser, que procure a Justiça, porque aí vão falar com o meu advogado.”
Diante da negativa, a empreendedora registrou um boletim de ocorrência na Polícia Militar e acionou o Procon de Divinópolis para tentar garantir seus direitos como consumidora.



