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Ufólogos se reúnem em Quixadá e criticam falta de investimento no potencial turístico da ufologia

O evento, realizado no Hotel Pedra dos Ventos, no distrito de Juatama, reuniu cerca de 70 participantes para discutir fenômenos ufológicos e o potencial da região, considerado único por pesquisadores

Foto: Wanderley Barbosa

A cidade de Quixadá, conhecida por suas formações rochosas e lendas, foi palco no último sábado, 27, do XI Encontro de Ufólogos de Quixadá. O evento, realizado no Hotel Pedra dos Ventos, no distrito de Juatama, reuniu cerca de 70 participantes para discutir fenômenos ufológicos e o potencial da região, considerado único por pesquisadores.

A programação incluiu três palestras principais. O Coronel e pesquisador Welliston Paiva abordou os ” Corredores Aéreos de Naves no Sertão Central Cearense “. Em seguida, o pesquisador local Robisson ministrou uma ” Introdução à Ufologia “, e Antônio Rabelo falou sobre ” A Riqueza Mineral no Sertão Central “. O momento mais aguardado, segundo os organizadores, foi o da noite, quando houve a troca de experiências e relatos de avistamentos vivenciados por participantes. O encontro foi encerrado com uma vigília ufológica.

Apesar do sucesso do evento, a atmosfera foi marcada por críticas à falta de visão das autoridades para o potencial econômico e turístico da ufologia na região. O jornalista quixadaense Wanderley Barbosa não poupou palavras ao expressar sua frustração. “Apesar de ter um cenário único e um grande potencial para o turismo ufológico, Quixadá vê suas oportunidades serem negligenciadas pelas autoridades. A Terra dos Monólitos, palco de diversos relatos, poderia se destacar nesse mercado – afinal, o mundo inteiro já abraça o tema com eventos e congressos. No entanto, Quixadá ainda não acordou para esse nicho turístico promissor”, desabafou.

A insatisfação é respaldada por um projeto parado há anos. A arquiteta Clicya Barbosa revelou que, há sete anos, em 2018, apresentou um projeto arquitetônico completo para a construção de um centro de pesquisa e estudo ufológico em Quixadá. A iniciativa ganhou um impulso significativo com a doação de um terreno de um hectare feita pelo empresário Ciro Magalhães. No entanto, a proposta nunca saiu do papel.

” O projeto foi apresentado, o terreno foi doado, mas até hoje nenhum prefeito se interessou em apostar nesse potencial turístico da cidade”, lamentou a arquiteta.

O caso evidencia o contraste entre o interesse da comunidade ufológica – que vê na região um ponto estratégico para observação – e a inércia do poder público em transformar essa peculiaridade em uma atração turística estruturada, capaz de gerar renda e empregos para o município. Enquanto isso, os entusiastas seguem se reunindo de forma independente, na expectativa de que o tema um dia receba a atenção que julgam merecer.

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