A presença de cães soltos nas ruas de Quixeramobim tem se tornado uma preocupação crescente em diversos bairros e localidades da cidade. O problema, que há anos se arrasta sem uma solução definitiva, vem causando transtornos, riscos de acidentes e medo entre pedestres, motociclistas e trabalhadores que circulam diariamente pelas vias urbanas e rurais.
Moradores relatam que, em diferentes pontos da cidade, grupos de cães têm perseguido pessoas e veículos, especialmente durante a noite, quando o movimento é menor e a iluminação pública é precária. “Já teve idoso se acidentando, gente caindo de moto. Eu mesmo trabalho à noite e passo com medo. É difícil”, contou um morador que procurou o Sistema Maior de Comunicação para pedir providências e sensibilizar as autoridades.
A situação é preocupante também sob o ponto de vista sanitário e de bem-estar animal. Muitos desses cães estão visivelmente doentes, desnutridos e em situação de abandono, vagando pelas ruas em busca de alimento e abrigo. Em alguns casos, eles se concentram nas portas de restaurantes e estabelecimentos comerciais, o que acende o alerta para questões de saúde pública e segurança.
“Cães famintos circulando entre mesas, disputando restos de comida e enfrentando o sol e a chuva é um retrato triste do abandono. É um sinal claro de que precisamos de políticas públicas mais firmes, permanentes e humanas”, destaca o apelo encaminhado à nossa redação.
O momento exige uma ação imediata e coordenada entre o poder público e entidades de proteção animal. É fundamental que a Prefeitura de Quixeramobim promova campanhas regulares de recolhimento, vacinação, castração e adoção responsável, além de fortalecer o trabalho de conscientização da população sobre a posse responsável de animais.
A comunidade faz um apelo urgente às autoridades: é preciso garantir respeito, segurança e dignidade para as pessoas e para os animais.
Enquanto isso, a cidade segue convivendo com um problema que já ultrapassou o limite do tolerável. A omissão tem um custo alto, e quem paga são os cidadãos e os próprios animais abandonados.
É hora de agir.