Home 1 Minuto com Sérgio Machado Movimentações políticas geram repercussão no Ceará e no Senado Federal

Movimentações políticas geram repercussão no Ceará e no Senado Federal

O fim de ano chega com temperatura elevada na política. E tudo indica que os próximos movimentos serão acompanhados com lupa pelos bastidores do poder

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

As últimas declarações envolvendo lideranças políticas do Ceará e do Senado Federal agitaram os bastidores e deixaram ainda mais evidente o momento de tensão e reposicionamentos no cenário nacional.

No Ceará, a deputada Fernanda Pessoa fez questão de se posicionar publicamente após comentários do Capitão Wagner sobre os rumos do União Brasil. Em uma publicação ao lado do governador Elmano de Freitas, ela enviou um recado claro e interpretado como uma resposta direta ao colega de sigla:

“Enquanto alguns preferem perder tempo atacando e tentando prejudicar o Ceará, nós seguimos no caminho do trabalho e da união. Hoje, ao lado do governador Elmano, estivemos na Câmara Federal buscando novas formas de fortalecer nosso estado e garantir mais investimentos para o nosso povo. Porque quem ama o Ceará, trabalha por ele com diálogo, respeito e compromisso.”

A fala repercutiu imediatamente, principalmente por colocar Fernanda em um movimento de defesa do governo estadual e de distanciamento político do grupo liderado por Wagner. Nos bastidores, aliados avaliam que a deputada busca fortalecer seu espaço na legenda em um momento decisivo para as articulações do próximo pleito.

Em Brasília, o clima esquentou no Senado Federal durante a discussão sobre a criação de uma nova comissão de investigação. O senador Eduardo Girão questionou a atuação de alguns parlamentares, insinuando falta de firmeza em decisões importantes. A fala gerou uma reação firme de Otto Alencar, que pediu respeito à sua trajetória e experiência:

“A palavra silêncio não me passa lição alguma. Sempre honrei o meu mandato trabalhando. Inclusive fui oposição responsável ao governo que vossas excelências defenderam. Na CPI da Covid, o presidente interferiu várias vezes para que não seguíssemos adiante. Aqui não haverá palanque para absolutamente nenhum senador. Vamos investigar plenamente quem cometeu seus erros.”

O senador reforçou que jamais aceitou que sua postura fosse questionada:

“Esse é o meu procedimento há 11 anos nesta Casa. Nunca dei direito a nenhum senador ou senadora de me passar lição. Ao longo da minha vida preservei a honra, a dignidade e o caráter que todo representante público deve ter.”

Ele concluiu deixando claro que não aceitará participar de comissão que traga dúvidas sobre sua conduta:

“Disse ao presidente do Senado que não participarei de comissão para conviver com pessoas que praticaram atos que nunca cometi na minha vida.”

As declarações movimentaram tanto a política cearense quanto as discussões no Senado. Em comum, as duas situações evidenciam que a construção de alianças e a disputa por protagonismo seguem em alta intensidade.

Expectativa por novos desdobramentos

Com as articulações internas se intensificando e a formação da nova comissão avançando em Brasília, cresce a expectativa sobre os próximos passos de Fernanda Pessoa, Capitão Wagner, Otto Alencar e Eduardo Girão. Cada nova fala ou gesto público tem potencial para alterar o tabuleiro da política nacional e regional.

O fim de ano chega com temperatura elevada na política. E tudo indica que os próximos movimentos serão acompanhados com lupa pelos bastidores do poder.

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