Eles vêm gastando horrores com advogados, mas a possibilidade de derrota é real. O TSE vai decidir se mantém ou não a cassação deles.
No TRE cearense o PL foi derrotado. Para os juízes daqui o crime eleitoral de fraude a cota de gênero em 2022 restou comprovado.
Então o partido perdeu os cargos eleitorais obtidos mediante fraude. Cabia recurso, o PL foi ao TSE. Quase três anos se passaram.
E os eleitos permaneceram nos cargos.
A culpa não é dos quatro deputados, é do diretório do PL. Mandatos, pela Lei brasileira, pertencem aos partidos. Confirmada a culpa, quem se elegeu sob fraude é cassado.
Alcides Fernandes, Carmelo e Dra Silvana seguem no PL. Marta Gonçalves foi para o PSB, mas perderá o mandato se vier a punição.
O marido dela, Acilon Gonçalves, presidia o PL quando a fraude à cota de gênero ocorreu e foi posteriormente denunciada ao TRE.
O Tribunal Superior Eleitoral marcou a sessão da quinta-feira, 27, para analisar as ações.
Cassação confirmada eles ficam inelegíveis.
O clima é tenso entre os quatro.
