Na última segunda-feira, 1º, o Ministério Público Eleitoral (MPE) do Ceará emitiu parecer contrário à ação impetrada por parte da bancada estadual do PDT pedindo desfiliação da sigla sem a perda de mandato. O órgão justificou o posicionamento alegando que as cartas de anuência obtidas pelos deputados foram invalidadas internamente pelo partido.
Conforme a procuradora regional eleitoral substituta Marina Romero de Vasconcelos, não há justificativa para a saída dos deputados da legenda. Portanto, para o MP, os mandatos seguem sendo do PDT.
O parecer emitido pelo MPE foi apresentado dois dias antes do julgamento do caso no Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE), que acontece nesta quarta-feira, 3.
A ação afetará os mandatos dos deputados Tin Gomes (suplente), Antônio Granja, Bruno Pedrosa, Guilherme Bismarck, Guilherme Landim, Helaine Coelho (suplente), Salmito Filho (licenciado), Jeová Mota, Lia Gomes, Marcos Sobreira, Oriel Nunes (licenciado), Osmar Baquit (licenciado), Romeu Aldigueri e Sérgio Aguiar.