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Dia do lixo: como essa dieta influencia na saúde das pessoas?

Especialista explica como ter refeições livres pode ajudar no desempenho físico

Foto: @stockking/Freepik

Ao falar em dieta, muitas pessoas pensam apenas em restrições rigorosas. Em meio a tantas sugestões de eliminações no cardápio, o “Dia do Lixo” ganhou popularidade por incluir refeições tradicionalmente consideradas “vilões” da saúde. Ele tem atraído cada vez mais adeptos por sua capacidade de acelerar o metabolismo e por ser um recurso valioso para aqueles que têm dificuldade em seguir regimes ou possuem transtornos alimentares.

Apesar do nome com conotação negativa, essa técnica permite um controle mais flexível do consumo de carboidratos e gorduras. Ela é especialmente eficaz para quem busca a perda de peso, por meio do déficit calórico, ou o ganho de massa muscular. A nutricionista e professora do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte, Thais Melo, recomenda, inclusive, substituir o termo lixo por refeições livres para evitar má-interpretação.

“É essencial considerar o perfil individual para elaborar um plano alimentar personalizado e eficaz. Dependendo do caso, pode haver um aumento ou uma redução da quantidade consumida ao longo da semana”, explica a nutricionista.

A principal vantagem dessa abordagem é a flexibilidade, proporcionando liberdade para escolher o dia e as comidas de sua preferência. Essa é uma maneira de participar de eventos sociais e confraternizações sem prejudicar o planejamento alimentar. A organização é fundamental nesse processo, pois o paciente seleciona uma refeição na semana para incluir pratos mais calóricos dentro de seu plano. Contudo, sem um equilíbrio nutricional, há o risco de impactos negativos na saúde.

Mesmo com a liberdade na escolha dos pratos, é importante atentar-se para a quantidade consumida. Assim, o ideal é buscar orientação de um especialista, evitar exageros e sempre associar o plano nutricional à prática de atividades físicas. “Não é o alimento que irá engordar, e sim a quantidade ingerida”, reforça Thais.

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