A gente sempre imagina que certas situações só acontecem com os outros. Até o dia em que batem à nossa porta. Foi exatamente assim que começou dezembro para a jornalista cearense Inês Aparecida, que aguardava, satisfeita, a chegada de uma impressora comprada pela internet, na Amazon. Ao abrir a embalagem, porém, encontrou apenas pedaços de carvão e papelão dobrado.
Muitos dos conhecidos duvidaram que a compra tivesse sido feita em uma das maiores plataformas do país, o que mostra o tamanho da surpresa. A própria Inês, cliente antiga e acostumada a receber seus pedidos sem qualquer problema, também não esperava por algo assim.
O episódio acende um alerta importante. Nem sempre o problema está na plataforma, mas no caminho. No caso de Inês, a entrega foi realizada pela empresa terceirizada Tex Courier Ltda., que agora está no centro da desconfiança. A Amazon, acionada, respondeu prontamente e informou que resolverá o caso, mas o transtorno e a frustração já estavam instalados.
Começar o mês com uma situação dessas não é fácil. Mais do que um prejuízo material, é a sensação de confiança quebrada. E esse é o ponto mais grave.
Os tempos são de facilidades nas compras online, e estas caminham ao lado de golpes cada vez mais sofisticados. E quando o alvo é um consumidor comum ou, como agora, uma jornalista experiente, o recado é claro: qualquer um pode ser vítima.




