O deputado federal e presidente do Partido Social Democrático (PSD) no Ceará, Domingos Neto, afirmou que os integrantes da agremiação na Assembleia Legislativa que não forem fieis às decisões partidárias poderão sofrer punições, que vão desde a expulsão da legenda até a perda do mandato.
A decisão de Domingos se dá em razão de posicionamentos de alguns membros da sigla, que, além de estarem na base governista de Camilo Santana na Casa, podem votar favoráveis à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). De acordo com o dirigente, o mesmo se estende para os integrantes do Partido da Mulher Brasileira (PMB) que descumprirem decisões do partido, que fechou questão quanto à manutenção do órgão.
O PSD é representado por três parlamentares na Assembleia Legislativa: Roberto Mesquita, Gony Arruda e Osmar Baquit, sendo que este último foi exonerado da gestão Camilo Santana, a pedido, e retornou para a Casa, com o intuito de ajudar nas decisões da base governista. Arruda também tem fechado questão quanto apoio ao Governo do Estado, estando Roberto Mesquita, sozinho, atendendo às decisões partidárias.
De acordo com Domingos, ele está acompanhando “com muita estranheza” a movimentação na Assembleia Legislativa, que visam, dentre outras coisas, fortalecer ainda mais a base do governador. Para ele, a gestão pretende interferir nas decisões do bloco partidário formado por PMDB, PSD e PMB.
Repórter Ceará – com Diário do Nordeste