O longa sul-coreano Parasita fez história na cerimônia do Oscar, ontem, 9, em Los Angeles, ao se tornar a primeira película em língua estrangeira a obter a premiação de melhor filme, conquistando ainda outras três categorias, incluindo a de melhor diretor.
Nenhum filme estrangeiro jamais havia conquistado a premiação máxima nos 91 anos da academia de cinema.
Parasita é uma comédia sarcástica sobre uma pobre família que reside em Seul, na Coréia do Sul, e que alcança um status de classe média alta. Dirigido por Bong Joon-ho, o filme foi aclamado por ilustrar a divisão social existente na Coreia.
A película também conquistou premiações de melhor roteiro original e de melhor filme estrangeiro.
Enquanto isso, Kazu Hiro, nascido no Japão, ganhou seu segundo Oscar na categoria maquiagem e cabelo, por seu trabalho em Bombshell. O filme aborda casos de abuso sexual na emissora de TV Fox News.
O primeiro Oscar da 92.ª edição dos prémios da Academia de Hollywood foi entregue a Brad Pitt como melhor ator secundário, pelo desempenho em Era Uma Vez em… Hollywood, de Quentin Tarantino.
O ator Tom Hanks, pelo desempenho em Um Amigo Extraordinário, Anthony Hopkins, em Dois Papas, Al Pacino, em O Irlandês, e Joe Pesci, em O Irlandês, eram os outros quatro candidatos.
Como foi
A entrega do Oscar de melhor ator secundário abriu a cerimônia de celebração da indústria cinematográfica norte-americana, em Los Angeles, uma solenidade de novo sem apresentador e com Joker, de Todd Phillips, reunindo onze indicações, o maior número da noite, entre as quais as de melhor filme, melhor realizador e melhor banda sonora.
Joker foi seguido de perto por O Irlandês, de Martins Scorsese, Era uma Vez… em Hollywood, Quentin Tarantino, e 1917, de Sam Mendes, com dez indicações cada, entre as quais, as categorias de melhor filme e melhor realização.
A produção brasileira Democracia em vertigem não venceu na categoria documentário. O ganhador neste quesito foi Indústria americana, de Julia Reichert e Steven Bognar.
A 92ª edição do Oscar foi realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles, na Califórnia.
Repórter Ceará – Agência Brasil