O Sertão Central e o Ceará precisam desenvolver cuidados com os animais, sejam eles domésticos ou não. A emergência é para evitar que doenças saltem de animais para humanos e passem a circular, além de promover o cuidado com outras espécies. Isso seria efetivado, principalmente, através de um Centro de Zoonoses.
O espaço seria vital para o recolhimento das ruas e tratamento de animais doentes, além de trabalhar com informação sobre como controlar espécies sinantrópicas, ou seja, que se adaptam ao meio urbano, como ratos, morcegos e insetos.
Na realidade local, o Centro mais próximo do Sertão Central, já que a região não possui, é em Iguatu, o que revela a fragilidade em pautar o assunto, que só foi pontuado pouquíssimas vezes, mas sem um firmamento sobre como implantar políticas públicas voltadas para o tema.
É fato que agentes infecciosos, como vírus e bactérias, podem saltar de animais para humanos. Essa é uma das possibilidades do surgimento da pandemia do novo coronavírus, já que seu agente causador, conforme alerta da comunidade cientifica, já estava presente em morcegos da região considerada o epicentro do surto na China.
Baseado em tudo isso, o que se espera das esferas públicas são ações pontuais, eficientes e contínuas voltadas para o assunto. Com certeza, com a existência de um Centro de Zoonoses, a qualidade da saúde de qualquer cidade seria elevada, desde que a instituição seja atuante.
1 Minuto Com Sérgio Machado