Novos nomes engajados na política são a promessa de renovação. Essa é a tendência observada desde o pleito eleitoral de 2018. Nas eleições deste ano, não seria diferente. A prova é que pessoas que antes não tinham carreira política ou não demonstravam interesse pelo campo, são candidatas ao Executivo e Legislativo.
A atitude deve ser ovacionada, afinal, a política se molda conforme a sociedade. Os nomes inéditos, se eleitos, cheios de criatividade, podem se tornar, quando bem moderados e alinhados ao ‘ser público’, os responsáveis por mandatos saudáveis e projetos que beneficiem ainda mais a sociedade.
No entanto, é preciso analisar até onde vai a renovação. Afinal, não seria estranho um novo nome estar sob a sombra de um velho grupo político e estar alinhado a quem antes não fez o bem à população durante sua vida pública. Isso vinculará a imagem do novo candidato a costumes antigos, que podem não fazer parte do sentimento atual da sociedade.
Com isso, finalizo com uma recomendação: que a população analise os candidatos antes do voto, afinal, serão os representantes do povo que estarão no Poder Público por 4 anos. Já aos candidatos, digo: a renovação, antes de ser anunciada, deve ser internalizada. Se há vontade de exercer um bom mandato e propriedade, seja ele de vereador, prefeito ou vice, que se siga em frente. O mundo é um campo a ser semeado por boas ideias.
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