A educação deveria ser a área de maior exemplo em Quixeramobim em toda a sua estrutura organizacional, hoje. Isso, porque, por quase dois anos, o sistema educacional presencial ficou inerte e o dinheiro continuava seguindo o fluxo até o caixa da Prefeitura.
A manutenção de transportes e as adequações de salas de aula para o retorno dos alunos deveriam ter sido concluídas antes do anúncio da volta, já que, observando as liberações periódicas de turmas do Estado, se sabia que, em breve, a rede municipal iria retomar suas atividades presenciais.
Contando com isso, também houve tempo suficiente para realizar a seleção – que ainda não tem previsão para acontecer – e adequar o certame de modo que fossem evitadas quaisquer medidas jurídicas para suspender o processo. Agora, a Prefeitura corre para reparar sua falha.
A verdade é que Quixeramobim não estava preparado para o retorno presencial de alunos em sala de aula, nem adaptado para a nova realidade forçada ao cotidiano pela pandemia. Mais do que ‘estar gestor’, é preciso ‘ser gestor’, para evitar que problemas que poderiam ser evitados aconteçam.
Hoje, a cidade que ano passado foi referência em educação procastinou e não deu o melhor de sua organização e eficiência para a comunidade escolar municipal.
1 Minuto com Sérgio Machado