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Cirilo Pimenta mostra não admitir culpá-lo por atraso salarial e sugere inversão de contas do QUIPREV para amenizar situação

O prefeito Clébio Pavone tem, recentemente, utilizado microfones para desferir críticas à gestão passada, que foi comandada por Cirilo Pimenta, sobretudo, por contas que, segundo ele, foram deixadas para a atual gestão pagar, o que tem gerado uma crise financeira na Prefeitura.

Pimenta concedeu entrevista na tarde de hoje, 26, e rebateu a afirmação. O ex-gestor denunciou gastos exorbitantes com combustíveis e elevação no valor pago à empresa de limpeza urbana em cerca de 300%, como exemplos para mostrar que a gestão não adota prioridades e por isso atrasa salários.

“Eu deixei a Prefeitura em 31 de dezembro do ano passado. Nós estamos em outubro”, disse Cirilo ao questionar porque os problemas perduraram tanto. Em relação ao pagamento dos servidores do ano passado, o entrevistado apontou que o pagamento referente aquele mês só seria feito no dia 10 de janeiro, pois adotou esta forma desde o início de sua gestão: “Todos sabem que nós sempre pagávamos o do mês atual no mês subsequente”.

Segundo ele, a gestão não fez o repasse ao INSS e o próprio Instituto resgatou o dinheiro da conta: “Quer dizer que a culpa é minha?”, questionou, afirmando que caso o prefeito volte a não repassar o valor ao INSS o mesmo irá retirar da conta da Prefeitura novamente o valor no mês seguinte.

Cirilo ainda apresentou uma alternativa para amenizar o problema do Fundo de Previdência Municipal de Quixeramobim (QUIPREV). Ele sugeriu inverter a distribuição da conta do Instituto. Atualmente, segundo o mesmo, o QUIPREV recolhe os repasses dos servidores e divide o recurso em duas contas. 60% do valor para a conta Patrimonial, que não pode ser usada, pois servirá para garantir o aposento dos atuais servidores desde quando a lei foi instituída. Os outros 40% vão para a conta financeira, que é utilizada para pagar a folha. Sobre este assunto, a gestão tem tentado fazer com que a Câmara aprove o projeto de lei que permita a gestão unificar as contas, para assim ter acesso ao recurso já depositado e quitar os servidores. Esta ideia foi criticada por Pimenta.

“Invés de juntar as duas contas, poderia inverter. A previdenciária leva 60% e a financeira, que paga a folha, leva 40%. Porque não inverte temporariamente enquanto equilibra? Porque na hora que juntar as contas, podem ter certeza, que com cinco meses acaba o dinheiro e não tem mais de onde tirar”.

Pimenta também sugeriu que a gestão crie um fundo reunindo as secretarias para garantir o pagamento das folhas.

Repórter Ceará

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