Home Artigo A morte de Papito

A morte de Papito

Mais que fundador do PDT, Papito de Oliveira, que morreu neste sábado (23.10) foi um homem de luta e de esquerda raiz. Um trabalhista.

Muito antes de surgir o PDT ele militou no antigo PTB, ao lado de Leonel Brizola, e continuou com ele quando o PTB histórico lhe foi tomado.

Papito tomou gosto pela política na juventude e contribuiu nas muitas batalhas contra a ditadura, e pelo restabelecimento da democracia.

Francisco Assis Papito de Oliveira foi presidente do diretório do PDT (Fortaleza), presidente da Fundação Leonel Brizola (Ceará), presidente da Comissão Especial de Anistia Vanda Sidou e superintendente regional do trabalho e do emprego, um de seus últimos cargos.

Deixou dois bons livros cuja leitura vale a pena: “Vozes Silenciadas” e “Dicionário Parlamentar: Termos e expressões” (para consultas).

Até o momento dessa postagem não havia informação da causa da morte. Em uma live recente (há um print entre as fotos), Papito estava mais magro e parecia abatido.

Com ele sai de cena uma alma e aura leves, próprias de um sujeito polido, educado e muito amável no trato. Perde a boa politica…

1954 – 2021 (67 anos)

Cláudio Teran
Jornalista

não houve comentários

Deixe seu comentário:

Please enter your comment!
Please enter your name here

Sair da versão mobile