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Dia dos Namorados: preços de cosméticos e presentes mais procurados apresentam alta

O Dia dos Namorados deste ano está sob a lupa do economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Fabio Bentes, que prevê um cenário econômico desafiador para a data. Com o aumento do custo do crédito, o poder de compra dos consumidores está sendo comprometido.

Ainda assim, o setor de farmácias, drogarias, perfumarias e cosméticos, traz expectativas positivas. “Esse é o único segmento do varejo que pode esperar algum crescimento”, salientou Bentes à Agência Brasil. Essa tendência se dá em função da busca por presentes de menor valor médio, como produtos de beleza e cuidado pessoal, muito procurados na data.

Dados recentes mostram que a cesta de bens e serviços mais consumidos no Dia dos Namorados teve uma expansão de 8,7% em relação a 2022. Entre esses itens, destacam-se os produtos para pele (18,2%), perfumes (16,4%), artigos de maquiagem (17,5%), e os tradicionais chocolates (12,2%).

Além disso, vestuários e calçados também apresentaram altas consideráveis, com roupas masculinas (12%), sapatos masculinos (17,5%), sapatos femininos (14,4%) e tênis (10,3%) no topo da lista.

Ao mesmo tempo, algumas categorias de presentes registraram queda nos preços, como cinema, teatro e concertos (-1,4%), flores naturais (-2,5%) e aparelhos telefônicos (-3,7%).

No entanto, o setor de vestuário, tradicionalmente forte no Dia dos Namorados, deve sofrer uma queda este ano, segundo Bentes. A alta nos preços, juntamente com o crédito caro, leva os consumidores a buscarem opções mais econômicas.

Em suma, o Dia dos Namorados deve ser marcado pela prudência nas escolhas dos consumidores, que tendem a buscar presentes mais em conta. Dentre as opções, o setor de cosméticos destaca-se com expectativa de crescimento, oferecendo alternativas acessíveis para presentear na data.

Vale ressaltar que a CNC estima um volume de vendas de aproximadamente R$ 2,54 bilhões, descontada a inflação. Esse valor representa praticamente um retorno aos níveis pré-pandemia da covid-19.

Repórter Ceará – Economic News Brasil

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