Existe uma máxima poética que afirma: “o homem é do tamanho dos seus sonhos”. É até bonito de se ler, mas como “rir demais é desespero”, tudo que é exagerado também não deve ter graça alguma.
Cid Gomes foi um extraordinário governador do nosso Estado. Visionário, capaz, ousado…! Mas o aquário, os tatuzões, e outras atitudes tomadas por si, poderiam ter sido evitadas.
Juscelino Kubitschek dizia que “governar é fazer opções”. E completo mais claramente: “é definir prioridades”. Temos centenas e milhares de obras inacabadas e/ou abandonadas no Ceará e no Brasil. Do campo à cidade, com prejuízos aos cofres públicos e à coletividade.
Vez por outra, por conta disso, o debate olha para o retrovisor e deixa de seguir ao horizonte que tantos desejamos. Assistimos com os olhos impassíveis por semanas, um quiprocó danado entre o Governador Elmano de Freitas e o prefeito de Fortaleza, José Sarto.
– Alguém ganhou com isso?
Não! Sentaram, trocaram ideias, formataram caminhos a seguir em parcerias. Isso é o que interessa à população que, afinal, tem pressa.
Perdemos muito tempo com o Governo Bolsonaro, à época, que amanhecia na segunda falando mal do STF; na terça do Congresso; na quarta da Globo; na quinta dos homessexuais; na sexta do PT; no sábado da Venezuela e de Cuba, e, pasmem, no domingo que Olavo, o Véi da Havan, Zambelli, Alan dos Santos, Zé Trovão, Malafaia, Monark, Wellington Macêdo, Damares, Daniel Silveira, tinham razão. Sabe-se lá de que…
– Até a distribuição de armas em bodegas para todos os brasileiros era considerado um tema relevante. Cruz credo!
O texto pode ser sem começo, meio e fim, mas não devemos perder o bom senso do debate, do que deve ser importante e posto em prática, ao ponto de revivermos o passado não muito longe, onde um Zema de Minas Gerais da vida chama os seus pra esquecerem que o nordeste existe.
E não darei, desta feita, um viva aos doidos tão amados por Ariano Suassuna! Te entrego, pois, a terça-feira, antes que digam que o contista pirou de vez.
