Nesta quinta-feira, 31, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle e o ex-ajudante de ordens Mauro Cid vão prestar depoimento simultâneo à Polícia Federal. A corporação tem o intuito de evitar que os depoentes combinem as respostas. Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes proibiu que Cid se comunicasse com Bolsonaro e Michelle.
A investigação apura suposta venda ilegal de presentes recebidos em viagens oficiais da Presidência da República. A corporação afirma que os itens valiosos foram levados aos Estados Unidos no mesmo avião em que Bolsonaro viajou em dezembro do ano passado. Os bens deveriam ter sido incorporados ao patrimônio público.
A Polícia Federal também ouvirá os advogados Fabio Wajngarten e Frederick Wassef, o pai de Cid, Mauro César Lourena Cid; e os assessores Osmar Crivellati e Marcelo Câmara. Os depoimentos acontecerão a partir das 11h. Cada um deles será acompanhado por um delegado separadamente.
A PF deve questionar Bolsonaro sobre a suposta participação do ex-presidente na negociação de venda ilegal das joias. A suspeita da PF é que as operações funcionavam por determinação de Jair Bolsonaro e que teriam rendido R$ 1 milhão.
Repórter Ceará