Do Natal até depois do Ano Novo, os cearenses enfrentaram problemas de queda de energia elétrica. Canoa Quebrada, um dos principais destinos turísticos do Estado, passou mais de 48 horas sem o serviço. Isso, somente para exemplificar, pois a situação não apresenta grandes mudanças quando observada em outros municípios.
Em Quixeramobim, no Sertão Central, o problema se arrasta há mais tempo, já que bairros novos da cidade estão enfrentando constantes suspensões no fornecimento de energia elétrica, pois a oferta não acompanha a demanda crescente.
Nesse contexto, os cearenses que sofrem com a precariedade do serviço passaram a se perguntar: “Quem vai arcar com os prejuízos?”. Questionamento justo e necessário, a população se indaga de tal forma diante da perda de eletrodomésticos residenciais e até mesmo afetando comerciantes que necessitam do serviço para trabalharem.
A Enel não tem deixado a desejar somente no tempo presente. É uma situação que não se resolve há anos. No entanto, é aparente a piora na oferta do serviço, que é sentida no bolso dos clientes, que ainda passam por constantes períodos de estresse mental diante de tal problemática.
Intervir juridicamente na forma como a Enel tem trabalhado se mostra cada vez mais essencial, já que as reivindicações e os apelos da população não têm sido efetivos para melhorar esse cenário. Além disso, é preciso ressarcir o consumidor de seus prejuízos, mesmo que o valor chegue a casa dos milhões reais. Se mostra justo, dada a proporção do problema.
Não há outra forma de dizer, mas, se seguir dessa maneira, a Enel sairá do Ceará com a mesma imagem que conquistou ao longo do tempo tempo: como uma das piores empresas que já ofertou serviços aos cearenses.
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