Para o secretário de Segurança, Victor César dos Santos, apesar da arrecadação milionária, o maior ganho foi, sobretudo, a recuperação da reputação do Rio de Janeiro.
“A gente fala do retorno financeiro, de R$ 300 milhões, mas a gente tem outro retorno, que é muito maior, que é a imagem do Rio de Janeiro perante o Brasil e o mundo. Isso é muito mais importante, essa proteção reputacional do estado, mostrando que ele é capaz de dar segurança pública”, disse o secretário.
Apesar de ter tido um investimento de R$ 20 milhões divididos entre a Prefeitura do Rio e o governo estadual, a maior parte dos custos para a realização do evento foi bancada pelos patrocinadores Itaú e Heineken.
O show teve entrada gratuita e contou com 1,6 milhão de expectadores, dos quais cerca de 150 mil eram turistas, e teve 96% de ocupação na rede hoteleira, em plena baixa temporada.
De acordo com a força-tarefa criada para o evento, houve uma redução de 400% nos registros de crimes com violência em relação ao show do DJ Alok, em agosto do ano passado, também em Copacabana.
O governo disponibilizou um efetivo de mais de 5 mil profissionais entre policiais militares, civis e bombeiros. Durante o show, 38 pessoas foram conduzidas às delegacias, sete foram presas e outros sete adolescentes foram apreendidos.
Com informações da CNN Brasil