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Prefeita de Caridade é afastada do cargo em operação do Ministério Público

O MP investiga indícios de práticas de peculato, fraudes em licitações e outros crimes contra a Administração Pública da cidade

Foto: Divulgação/Prefeitura de Caridade

Nesta sexta-feira, 10, o Ministério Público do Estado do Ceará, por meio da Procuradoria dos Crimes Contra a Administração Pública (Procap), deflagrou a operação “Caritas”, nos municípios de Fortaleza e de Caridade. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão pessoal e domiciliar contra a prefeita, Maria Simone Fernandes Tavares, e a ordenadora de despesa municipal de Caridade, que também tiveram a quebra de sigilo bancário e fiscal autorizada pela Justiça e o exercício de função pública suspenso por 180 dias.

As ações foram deferidas pelo Tribunal de Justiça, a pedido do MP do Ceará, que investiga indícios de práticas de peculato, fraudes em licitações e outros crimes contra a Administração Pública da cidade.

As investigações apontam a inexistência de procedimento licitatório e/ou dispensa que justifiquem pagamentos de vultosas quantias para um posto de combustível localizado em Fortaleza. Também foi verificada ausência de controle dos abastecimentos, tornando difícil saber se os veículos, de fato, eram abastecidos e para que finalidade recebiam o combustível. Grande parte das despesas teriam sido autorizadas pelo Gabinete da prefeita.

O nome da Operação

A Operação recebeu o nome de “Caritas”, palavra em latim, cuja descendência é do grego “cháris”, que quer dizer graça, a mesma origem de “caro”, ou seja, aquilo que lhe possui valor. O termo faz alusão ao nome do município, alvo da operação. Além disso, busca criticar a postura dos agentes públicos e empresário que utilizam de recursos públicos em benefício próprio, em afronta ao real significado da palavra.

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