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Justiça nega pedido de prisão para suspeita de cometer crimes sexuais em creche na Aldeota

O MPCE se manifestou contrário à prisão

Foto: Reprodução

O pedido de prisão da auxiliar de professora, suspeita de crimes contra sete crianças, supostamente cometidos em uma creche particular, no Bairro Aldeota, foi negado pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza. A informação foi divulgada pelo Diário do Nordeste.

O Ministério Público do Ceará (MPCE), de acordo com a reportagem, também se posicionou contrário à prisão. Até a última segunda-feira, 10, a suspeita ainda não tinha sido ouvida na Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dceca).

Há pedidos de mais diligências para apuração do caso, como análise das imagens das câmeras de segurança da escola. Outras medidas protetivas foram deferidas pelo Judiciário, como a ordem de distanciamento da indiciada em relação às vítimas do caso.

Os boletins de ocorrência indicam que, pelo menos, sete crianças de 3 anos, cada, foram vítimas de abusos por parte da auxiliar da professora. Entre as vítimas há duas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma delas tem condição não-verbal e ao ouvir o nome da ‘tia do colégio’ já teria associado à mulher ao ato de tirar a fralda e pegar nas partes íntimas.

Outra criança da mesma sala chegou a passar por exame de corpo de delito, que deu positivo para ‘ato libidinoso’. Mães de três vítimas confirmaram as denúncias dos abusos e pedem “apuração rigorosa” acerca das ocorrências.

A diretora e proprietária do estabelecimento foi ouvida na delegacia e confirmou ter demitido a suspeita, de acordo com o Diário do Nordeste.

Em nota pública, a instituição disse que: “A história de narrativas semelhantes nos alerta para cautela e prudência, antes de realizar qualquer julgamento ou achincalhe público de quem quer que seja. (…)  As investigações correm sob segredo de justiça a fim de preservar as imagens das crianças, as quais devem ser o principal objeto de proteção. (…) Aguardamos ansiosos os esclarecimentos dos fatos para com convicção trazermos a público o que está em apuração e investigação, a bem da verdade”.

Com informações do Diário do Nordeste

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