Home Política Ex-presidente da Câmara de Quixadá e ex-diretor geral são condenados a mais...

Ex-presidente da Câmara de Quixadá e ex-diretor geral são condenados a mais de 16 anos de prisão

A condenação está relacionada a quatro crimes de falsidade ideológica cometidos em 2018

Foto: Reprodução

Francisco Ivan Benício de Sá, conhecido como Ivan Construção e ex-presidente da Câmara Municipal de Quixadá pelo PT, junto com o ex-diretor geral Antônio Almeida Viana, foram condenados a 16 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. A sentença foi proferida pelo juiz Welithon Alves de Mesquita, da 1ª Vara Criminal de Quixadá, no dia 21 de fevereiro.

De acordo com informações divulgadas pelo Revista Central, a condenação está relacionada a quatro crimes de falsidade ideológica cometidos em 2018. Na época, Ivan e Almeida Viana fraudaram folhas de ponto para justificar ausências e receber diárias como se estivessem cumprindo suas funções na Câmara Municipal. A prática foi identificada durante a Operação Casa de Palha, que investigou esquemas de corrupção no Legislativo de Quixadá.

No processo, Antônio Almeida Viana admitiu ter viajado para Salvador nos dias em que assinou a folha de ponto, alegando que o fez “por descuido”. No entanto, o juiz considerou que a justificativa não se sustentava, interpretando o ato como uma tentativa deliberada de obter vantagem financeira indevida.

Interceptações telefônicas feitas na Operação Fiel da Balança revelaram que os dois articularam previamente as fraudes. O magistrado destacou que Ivan, enquanto presidente da Câmara, deveria ter garantido a integridade dos atos administrativos, mas utilizou seu cargo para viabilizar as irregularidades. Almeida Viana, como diretor geral, foi considerado cúmplice ativo na operação, traindo a confiança pública e violando princípios éticos do serviço público.

Apesar da gravidade das acusações, Ivan Construção não cumprirá pena em regime fechado devido a problemas de saúde que o impedem de andar e falar. Por questões humanitárias, a pena foi convertida em prisão domiciliar. Ambos os condenados têm o direito de recorrer da sentença no Tribunal de Justiça do Ceará.

Deixe seu comentário:

Please enter your comment!
Please enter your name here