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Bolsonaro não carrega feridos

Não é novidade que Jair Bolsonaro incentiva seus seguidores a usarem as redes sociais para confundir a opinião pública

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Não é novidade que Jair Bolsonaro incentiva seus seguidores a usarem as redes sociais para confundir a opinião pública. Ele planta a discórdia, atiça seus fiéis e, quando a situação esquenta, simplesmente desaparece, deixando para trás evangélicos, policiais civis e militares, além dos militares que ele e Olavo de Carvalho incitaram ao longo dos anos.

A estratégia foi sempre a mesma: primeiro, o “combate ao comunismo”; depois, a “Globo lixo”; em seguida, o “vai pra Venezuela ou Cuba”; mais tarde, a narrativa de que “todo mundo é esquerdopata”; e até teorias absurdas como a “Terra plana”.

Por fim, o ataque às urnas eletrônicas, que levou milhares de analfabetos políticos a lotarem as portas dos quartéis, pedindo intervenção militar e gritando “Eu autorizo o 142, presidente”. O resultado? Prenderam-se uns, processaram-se outros, e Bolsonaro, como sempre, seguiu em frente sem olhar para trás. Porque uma coisa é certa: ele não carrega feridos.

Na sua penúltima entrevista, jogou a culpa da própria derrota nas costas de Carla Zambelli, a deputada que saiu armada pelas ruas de São Paulo atrás de um jornalista, alegando que sua atitude ajudou Lula a vencer as eleições.

Ou seja, não foram as urnas eletrônicas, como ele tanto bradou. Aliás, nesta quarta-feira (26), seus seguidores mais ferrenhos, os “patriotas americanizados”, devem estar atordoados.

O motivo?

O outro “mito” deles, Donald Trump dos Estados Unidos, declarou que as urnas eletrônicas no Brasil são seguras e representam um avanço gigantesco no processo eleitoral.

E agora?

Só resta a eles engolir o choro e fingir que nunca caíram na mentira.

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