Em 2025, a Rede Globo celebra seis décadas de existência. Seis décadas de uma história marcada pela ousadia, pela excelência e por uma profunda sintonia com os desejos, os dramas e as alegrias do povo brasileiro. Não se trata apenas de uma emissora de televisão; trata-se de um símbolo. Um marco na construção da identidade nacional através da tela. E tudo isso nasceu do sonho de um jornalista de 60 anos, Roberto Marinho, que ousou acreditar que o Brasil poderia ter uma televisão com padrão internacional de qualidade.
Como homem de comunicação, vejo na trajetória da Globo um exemplo notável de como o jornalismo, a dramaturgia, o entretenimento e a tecnologia podem convergir em uma mesma missão: informar, educar e emocionar. A Globo é, sem dúvida, uma fábrica de sonhos. Produziu e ainda produz narrativas que tocam milhões de brasileiros, revelando talentos, contando histórias e abrindo espaço para novas linguagens.
Sua presença ajudou a consolidar uma cultura audiovisual no país e formou gerações de profissionais que se inspiraram em seus bastidores, em suas câmeras e microfones. Para quem, como eu, vive a comunicação diariamente, é impossível não reconhecer o papel da Globo como referência, mesmo diante das transformações do tempo, dos desafios da era digital e da fragmentação das audiências.
A Globo dos anos 60 foi o início de uma revolução silenciosa, que se fez visível nas casas, nas conversas e na memória afetiva de milhões. Ao longo dessas seis décadas, ela acompanhou e retratou as transformações sociais, políticas e culturais do Brasil, com erros e acertos, mas sempre com o compromisso de estar presente.
Hoje, ao celebrar seus 60 anos, a Rede Globo não comemora apenas uma marca cronológica. Comemora a persistência de um sonho que virou instituição. Um sonho que segue inspirando homens e mulheres que, como eu, acreditam no poder da televisão como instrumento de transformação, de encantamento e de pertencimento.