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Forró é reconhecido como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do Ceará

Os deputados ainda ressaltaram que, no Ceará, o Forró ocupa posição de destaque na formação de tradições musicais e na questões econômicas e turísticas das cidades

Foto: Juciane Dubiel/Divulgação

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou, nesta quarta-feira, 22, o projeto de lei que reconhece o Forró como Patrimônio Histórico-Cultural e Imaterial do estado. A proposta (PL 594/25) é de autoria do presidente da Casa, Romeu Aldigueri (PSB), com a coautoria do deputado Carmelo Bolsonaro (PL) e da deputada Jô Farias (PT).

“O Forró é muito mais do que uma manifestação musical: é uma expressão viva da alma nordestina, enraizada na oralidade, na dança, na religiosidade popular, na tradição campesina e urbana. Trata-se de um complexo cultural que agrega ritmos como o baião, o xote, o xaxado e o arrasta-pé, além de toda uma estética de vestimentas, culinária, artesanato, arquitetura de festas e modos de convivência típicos de nosso povo”, destaca a justificativa do projeto.

Os deputados ainda ressaltaram que, no Ceará, o Forró ocupa posição de destaque na formação de tradições musicais e na questões econômicas e turísticas das cidades.

“A capital, Fortaleza, é um dos principais polos de produção e consumo de Forró do Brasil, atraindo artistas, produtores e multidões que celebram esta herança em casas de show, praças públicas e festas comunitárias. Municípios do interior também se destacam por preservar formas autênticas de tocar, dançar e celebrar o Forró, em vaquejadas, festivais e eventos religiosos, como se vê em Juazeiro do Norte, Quixadá, Iguatu, Limoeiro do Norte, entre tantos outros.”
Justificativa do Projeto

Conforme os parlamentares, a aprovação da matéria permitirá que o Ceará desenvolva políticas públicas mais estruturadas para o fortalecimento do Forró com o apoio a mestres e mestras da cultura popular, “promovendo o ensino do Forró nas escolas, fomentando festivais regionais e a circulação de artistas, além de estimular a pesquisa acadêmica e a documentação das expressões locais”.

O projeto segue, agora, para a sanção do governador Elmano de Freitas.

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