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Justiça impede influenciadora investigada por divulgar o “Jogo do Tigrinho” de voltar ao Instagram

Após divulgar o Jogo do Tigrinho, a influenciadora Paloma Silva entrou na lista de investigados em uma operação policial

Foto: Reprodução/Internet

A Justiça do Ceará decidiu manter as medidas cautelares da prisão aplicadas à influenciadora Paloma Silva da Costa. Os magistrados da Vara de Delitos de Organizações Criminosas rejeitaram a solicitação da defesa para que a acusada voltasse a utilizar suas redes sociais. As informações são do Diário do Nordeste.

Após divulgar o Jogo do Tigrinho, a influenciadora Paloma Silva entrou na lista de investigados em uma operação policial. O Conselho ordenou o interrompimento das atividades da acusada nas redes sociais “em razão da existência de elementos que apontam a utilização da rede social como o instrumento direto da prática delituosa”.

Segundo a decisão, é adequada a manutenção das medidas cautelares diante da gravidade do crime atribuído a requerente, as circunstâncias do fato e as suas condições pessoais, pois a revogação das medidas lhe devolveria as mesmas condições anteriores à investigação, o que pode levar a retomada da divulgação de jogos de azar.

A defesa da acusada relatou que irá recorrer, “já que decisões que decretam medidas cautelares, sejam reais ou pessoais, tem o seu caráter de cautelaridade, ou seja, devem ter tempo determinado e, o colegiado da Vara de Delitos de Organizações Criminosas não fixou o lapso temporal do cumprimento das medidas. Por isso entendemos ser uma decisão genérica, vaga de fundamentação”.

Série de delitos

Paloma e outros 12 influenciadores foram reportados ao Ministério Público do Ceará (MPCE) devido a uma sequência de crimes, como integrar organização criminosa, lavagem de dinheiro e estelionato. Conforme as denúncias, os investigados movimentaram mais de R$ 14,3 milhões nos últimos cinco anos.

A organização se encontrava em Juazeiro do Norte, na Região do Cariri, cometendo os crimes de 2023 até 2025, segundo MPCE. Também foi informado que os influenciadores recebiam dinheiro de “chineses” – ainda não identificados – para proporcionar plataformas ilegais de jogos de azar ou cassino online.

As acusações foram reportadas pelo Ministério Público do Ceará à Justiça Estadual na data 6 de maio deste ano. Após o recebimento da denúncia, os acusados viraram réus.

Outros acusados:

  • VICTORIA HAPARECIDA DE OLIVEIRA ROZA;
  • MILENA PEIXOTO SAMPAIO;
  • JANISSON MOURA SANTOS;
  • WELLINGTON LIMA DE ALENCAR;
  • WALYSSON LIMA DE ALENCAR;
  • MARIA GABRIELA;
  • CASIMIRO DA SILVA FERNANDES;
  • INESSA KARLA NOGUEIRA;
  • TASSIA AVELINA FRANKLIN LEANDRO; e
  • DARLEY FELIPE SANTOS DIAS

Segundo as investigações policias, as influenciadoras Victoria Haparecida de Oliveira Roza e Tassia Avelina Franklin Leandro tiveram suas atividades financeiras mais movimentadas.

Umas das influenciadoras chegou a dizer que “vamos ser pilantras também”. Em outra ocasião, uma das indiciadas teria dito que parou por um tempo “porque Deus tinha tocado no seu coração”.

De acordo com as informações, os acusados usavam contas falsas com nome “conta demo” ou “conta teste” para sempre apresentar resultados positivos.

“Então, seriam lucros irreais que seriam divulgados nas redes sociais aos seguidores e fazendo com que eles apostassem, criassem novos cadastros nessas plataformas. Divulgando cada vez mais aquela vida de ostentação”, disse o delegado do Núcleo de Inteligência de Juazeiro do Norte, Giovani Moraes.

Além dos bens terem sido apreendidos, como carros de luxo, a Polícia afirmou que foram bloqueadas as contas bancárias dos suspeitos.

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