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Michelle Bolsonaro reage às críticas dos filhos de Bolsonaro, defende posição contra Ciro e pede perdão a enteados

Na nota, Michelle afirma que não poderia concordar com qualquer aproximação política com Ciro Gomes, a quem responsabiliza por ataques e prejuízos causados a seu marido e à sua família ao longo dos últimos anos

Foto: PL Mulher/Divulgação/ND Mais

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou uma nota firme em resposta às críticas feitas pelos filhos de Jair Bolsonaro após sua manifestação contrária à possível aliança do Partido Liberal no Ceará com Ciro Gomes. A reação de Flávio Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e Carlos Bolsonaro havia ganhado grande repercussão nacional, e a resposta de Michelle marcou um novo capítulo da tensão dentro da família.

Na nota, Michelle afirma que não poderia concordar com qualquer aproximação política com Ciro Gomes, a quem responsabiliza por ataques e prejuízos causados a seu marido e à sua família ao longo dos últimos anos.

“Eu jamais poderia concordar em ceder o meu apoio à candidatura de um homem que tanto mal causou ao meu marido e à minha família. Como apoiar (ou deixar de, caridosamente, admoestar quem apoia) um homem que foi responsável por implantar a narrativa que rotulou o meu marido como genocida?”, escreveu a ex-primeira-dama.

Michelle destacou que tem o direito de expressar suas opiniões. Deixou claro que sua fala não teve a intenção de desautorizar ninguém, mas de reafirmar um valor pessoal que considera essencial. Ela afirmou que alianças políticas precisam ser construídas com responsabilidade.

“Eu respeito a opinião dos meus enteados, mas penso diferente e tenho o direito de expressas meus pensamentos com liberdade e sinceridade”, afirmou.

No final da nota, Michelle pede perdão dos enteados e diz que não teve a intenção de contrariá-los. Ela ainda afirma não saber qual é a “vontade do Jair” em relação a aliança com Ciro. “Aqueles que defendem essa aliança, são livres para continuar com ela, mas não deveriam me criticar por não aceitá-la. Eu tenho o direito de não aceitar isso, ainda que essa fosse a vontade do Jair (ele não me falou se é)”.

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