Na última quarta-feira, 17, Girlene da Silva Azevedo, de 32 anos, foi presa após assassinar sua filha de 1 ano e 6 meses a facadas e por tentar matar uma policial penal.
No dia 17, a criança deu entrada no Hospital Municipal de Caucaia junto à sua mãe, que a teria esfaqueado. A menina foi levada à unidade de saúde já sem vida, com diversos ferimentos pelo corpo.
Segundo policiais, a mulher dirigiu-se ao hospital ainda com as vestimentas sujas de sangue e, aparentemente, em surto psicótico.
“Eu sou anticristo e matei Jesus”, disse Girlene.
Após ser presa, a mulher foi conduzida à Delegacia Metropolitana de Caucaia, onde foi autuada em flagrante por homicídio qualificado. Na quinta-feira, 18, Girlene passou por audiência de custódia e teve sua prisão convertida em preventiva, que não há prazo para acabar, pelo 4º Núcleo Regional de Custódia e das Garantias.
No mesmo dia, a mulher foi encaminhada ao sistema penitenciário, momento em que foi liberada das algemas e atacou uma agente penal com mordidas e unhadas. Além disso, ela tentou tomar a arma da policial.
Após receber voz de prisão, passou novamente por uma audiência de custódia na sexta-feira, 19. Dessa vez pelo ataque direcionado à policial e sendo autuada por tentativa de homicídio. A Vara de Audiências de Custódia, em Fortaleza, determinou, então, uma nova prisão preventiva contra Girlene.
O juiz considerou que a mulher “estava com o intuito de matar a policial penal sem nenhum motivo aparente”, e ressaltou “o risco de reiteração delitiva é bastante evidente, porque a acusada já demonstrou que, em liberdade, não hesita em delinquir”.




