Quando o irreverente Bebel do Icó, afirmou em seu programa calçada federal, que seria candidato a vereador para se tornar deputado estadual, todos achavam que era precocidade demais anunciar uma candidatura a um cargo eletivo no presente olhando para o futuro, com uma eleição no meio, e muitas noites e dias ainda pra lua e pro sol.
Pois bem. O cenário político-partidário do Ceará está percorrendo esses caminhos de precocidade e, ao mesmo tempo, futurista demais.
Cid Gomes, para tentar concorrer e se manter no Senado, tenta levar consigo para um novo partido prefeitos e deputados que pertencem ao PDT, dizem os cientistas políticos de Sobral à Praça do Ferreira.
Luizianne Lins pode deixar o caminho livre para Evandro Leitão, desde que a segunda vaga para o Senado da República seja sua, já que uma deve ser unânime com a indicação do José Guimarães, solta o palpiteiro.
A margens do Vale do Salgado, saindo lá das Lavras da Mangabeira com a experiência de quem presidiu o Senado com todos os elogios pelo grandioso trabalho, Eunício Oliveira mandou avisar que está de volta, “com apoio do Elmano e Camilo”, diz.
Chiquinho Feitosa, que passeia bem em todos setores da política e do alto clero empresarial, também está cotado e trabalha abertamente sua ida ao senado, desta vez sem ser suplente.
Até 2026, ano da peleja e pulando 2024, muitas arrumações terão que ser feitas para que a paz e a felicidade reinem, pois são muitos concorrentes para tão somente duas vagas.
Afinal, já dizia o senador potiguar Agenor Maria: o senado é o céu!
E por cá os anjos já estão prontos para os próximos oito anos.
Repórter Ceará