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Vem mergulhar no passado de Quixeramobim?

Acompanhando a evolução de Quixeramobim, em 1831 havia três igrejas na sede, dois ou três sobrados e uma centena, talvez, de casas de tijolo e taipa nas imediações da Igreja Matriz

Foto: Divulgação

Foi no dia de Santo Antônio, em 13 de junho de 1789 (o mesmo ano da Inconfidência Mineira e do início da Revolução Francesa), que uma Carta Régia elevou Quixeramobim ao status de município, com o nome de Villa do Campo Maior de Quixeramobim. No mesmo dia, houve o levantamento do Pelourinho, como símbolo da implantação da justiça e da municipalidade, pois consistia em um poste colocado em local público que serviria tanto para castigar publicamente escravos e criminosos como para afixar editais e documentos destinados ao conhecimento geral da população.

Até 1823 o mapa do Ceará apresenta Quixeramobim em sua maior extensão territorial, fazendo fronteira com Baturité, Fortaleza, Caucaia, Itapipoca, Sobral, Russas, Icó, Jucás, Tauá e também com o Piauí. Com o passar dos anos o território foi diminuindo devido ao surgimento e desenvolvimento de povoados.

Acompanhando a evolução de Quixeramobim, em 1831 havia três igrejas na sede, dois ou três sobrados e uma centena, talvez, de casas de tijolo e taipa nas imediações da Igreja Matriz, conforme José Aurélio Saraiva Câmara. A sede possuía ruas cujas denominações hoje se perderam: Rua de Santo Antônio, Rua do Bonfim, Rua do Rio, Rua do Cotovelo, Rua da Formiga, Rua do Velame, Rua da Gamboa, Rua do Juazeiro e Rua da Viração; as quais permaneceram sem pavimentação até 1953.

Em 1855 a Câmara Municipal informou a existência de setes estradas públicas: “a que segue para Baturité, passa na Povoação do Quixadá, atravessando o Rio Sitiá; a que segue para Aracati; a que segue para Riacho do Sangue; a que segue para Maria Pereira; a que segue para a Província do Piauí; a que segue para Canindé; e a que segue para a Povoação de Pedra Branca na Serra de Santa Rita.

Os principais gêneros cultivados eram: milho, feijão, arroz, algodão e mandioca. No ano de 1854 havia 612 fazendas e, baseado nas estatísticas fornecidas por Tomás Pompeu de Sousa Brasil, até 1860, a população de Quixeramobim era dividida em livres e escravizados, sendo composta por 6386 homens e 6767 mulheres livres e 790 homens e 865 mulheres escravizadas.

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