Na tranquilidade desta tarde de sábado, mergulhei na construção de uma playlist dedicada ao conterrâneo Fausto Nilo. Enquanto escolhia suas canções, fui tomado por uma emoção serena, daquelas que nos convidam a parar por um instante e permitir que o coração viaje. E foi exatamente isso que aconteceu — viajei no tempo, nas lembranças, nos afetos. Senti, inclusive, o cheiro do Quixeramobim de outrora, aquele que mora em nossas memórias mais afetivas.
Entre os sentimentos despertados, um ponto me tocou com especial intensidade: a imagem da casa toda azul. Uma cena que, por si só, carrega significados profundos. A casa azul é símbolo de um tempo, de uma sensibilidade, de uma estética que nos conecta à identidade de Fausto e à alma do nosso povo. Ela não é apenas uma construção física, mas também uma morada simbólica das emoções que suas músicas evocam.
O que torna essa experiência ainda mais especial é a certeza de que Fausto Nilo está entre nós. Um mestre vivo, que transita entre a poesia e a arquitetura, entre a melodia e a paisagem. Um ser sensível, profundo, e ao mesmo tempo tão simples e generoso. Sua existência engrandece nossa terra e inspira gerações.
É reconfortante saber que podemos aprender com ele, conviver, ouvir suas histórias e suas composições — testemunhos de uma trajetória rica e plural. Fausto é patrimônio vivo, expressão de um Nordeste que canta, sente e pensa.
Avante, grande mestre! Fausto de todos nós!
Muito bonito e real: sou ligado em tudo que diz respeito a Quixeramobim, cidade onde vivi sete anos bons de minha vida e relembro o Fausto ainda jovem estudante dividindo comigo e com outros amigos bons momentos,