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Aeroporto de Iguatu entra na carteira federal de investimentos e terá projetos técnicos a partir de 2026

Terminal do Centro-Sul cearense está entre os aeroportos que receberão estudos e licenciamento ambiental dentro do plano de R$ 1,8 bilhão do governo federal

Foto: Honório Barbosa

O aeroporto de Iguatu, no Centro-Sul do Ceará, foi incluído na nova carteira de investimentos do governo federal voltada à aviação regional, apresentada nesta semana pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor). O terminal integra a etapa do programa destinada ao desenvolvimento de projetos técnicos e ao licenciamento ambiental, com início previsto para 2026, dentro de um pacote que supera R$ 1 bilhão em investimentos futuros.

A inclusão de Iguatu ocorre no contexto de um plano mais amplo, que prevê a aplicação de R$ 1,8 bilhão em aeroportos regionais nos próximos dois anos, contemplando 31 terminais em 16 estados, em três frentes. (Confira a lista no final da matéria)

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, essa fase é fundamental para estruturar tecnicamente os empreendimentos, garantindo segurança jurídica e ambiental antes da execução das obras. Além de Iguatu, outros aeroportos do Nordeste e de diferentes regiões do país também receberão estudos semelhantes, que servirão de base para investimentos posteriores.

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirma que a política de fortalecimento da aviação regional tem como objetivo reduzir desigualdades e promover a integração nacional. Para ele, investir em aeroportos fora dos grandes centros amplia a presença do Estado, estimula a economia local e melhora o acesso da população ao transporte aéreo.

Além das obras previstas na carteira principal, o governo federal dará continuidade a ações complementares por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil. Estão programados estudos de viabilidade para 22 aeroportos, estudos de pavimentação em outros 17 e a prospecção de nove novos aeroportos regionais em seis estados.

Aeroportos com obras e investimentos imediatos (Execução de obras e aquisição de equipamentos: R$ 531 milhões)

  • Barra do Corda (MA)
  • Bacabal (MA)
  • Santa Inês (MA)
  • Picos (PI)
  • Ilhéus (BA)
  • Teixeira de Freitas (BA)
  • Varginha (MG)
  • Rio Claro/Piracicaba (SP) – novo aeroporto
  • Cascavel (PR)
  • Barra do Garças (MT)
  • Guajará-Mirim (RO)
  • Parintins (AM)
  • Carauari (AM) – dois empreendimentos
  • Rorainópolis (RR) – novo aeroporto

Aeroportos com projetos técnicos e licenciamento ambiental (Obras previstas para etapas futuras, a partir de 2026: R$ 1 bilhão)

  • Chapecó (SC)
  • Angra dos Reis (RJ)
  • Campos dos Goytacazes (RJ)
  • Salinas (MG)
  • Varginha (MG)
  • Patos de Minas (MG)
  • Caldas Novas (MG)
  • Feira de Santana (BA)
  • Conde (BA) – novo aeroporto
  • Iguatu (CE)
  • Carauari (AM) – novo aeroporto
  • Breves (PA)
  • Redenção (PA)
  • Guarapuava (PR)
  • Toledo (PR)

A terceira frente reúne empreendimentos em regiões remotas e na Amazônia Legal, com aporte estimado de R$ 250 milhões para quatro aeroportos.

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