O Ministério Público Eleitoral (MPE) da 6ª Zona entrou com um pedido de cassação de registro de candidatura contra o prefeito eleito de Choró, no Sertão Central, Bebeto Queiroz (PSB), e seu vice, Bruno Jucá (PRD).
Bebeto foi alvo de duas operações em 2024. A primeira foi a Ad Manus, do Ministério Público do Ceará, através da Procuradoria de Justiça dos Crimes contra a Administração Pública (Procap), que investiga atos ilícitos em relação a contratos para abastecimento de combustível de veículos da Prefeitura de Choró. A segunda foi da Polícia Federal e do MPE, com apoio da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco): a Vis Occulta. Essa ofensiva buscou desarticular um grupo criminoso responsável por compra de votos e influência nas eleições em municípios cearenses.
Em ambas as operações, o prefeito eleito foi alvo de mandado de prisão. Na ação do MPCE, Bebeto foi preso temporariamente e passou 10 dias detido. Agora ele está foragido em razão do segundo mandado de prisão contra ele, expedido no âmbito da operação da PF, não ter sido cumprido.
Conforme o MP Eleitoral, tanto Bebeto quanto Bruno foram beneficiados por atos que configuram abuso de poder econômico durante a campanha eleitoral deste ano.
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