Os novos contratos de aluguéis residenciais ficaram mais caros em 2024. Em média, o aumento foi de 13,5%, de acordo com o Índice FipeZAP, 2,66% pontos percentuais a menos do que o registrado em 2023, quando o aumento foi de 16,16%.
O aumento de 2024 foi quase o triplo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, que ficou em 4,83%. Descontada a inflação, a alta real dos novos aluguéis foi de 8,27%.
O aumento acima da inflação, de acordo com a economista do DataZAP, Paula Reis, está relacionado ao desempenho da economia brasileira — em especial ao mercado de trabalho, que segue forte. Basicamente, quando um número maior de pessoas possui renda, a tendência é que haja uma maior procura por imóveis, o que colabora com a alta dos preços.
De acordo com o FipeZAP, apenas um dos 36 municípios monitorados não teve alta real no preço médio do aluguel: Maceió (AL). A maior alta foi em Salvador, onde os preços dos aluguéis residenciais subiram 33,07%.
Fortaleza é a única cidade cearense monitorada. Nela, os aluguéis subiram 14,68%, um dos 10 maiores aumentos de 2024.
Confira o percentual de aumento no preço do aluguel residencial em 2024 nas 36 cidades monitoradas:
- Salvador (BA) – 33,07%
- Campo Grande (MS) – 26,55%
- Porto Alegre (RS) – 26,33%
- Campinas (SP) – 19,32%
- Joinville (SC) – 17,94%
- Ribeirão Preto (SP) – 16,71%
- Recife (PE) – 16,17%
- São Bernardo do Campo (SP) – 15,03%
- Fortaleza (CE) – 14,68%
- São José do Rio Preto (SP) – 14,66%
- Curitiba (PR) – 14,58%
- Brasília (DF) – 14,56%
- Belo Horizonte (MG) – 14,20%
- Praia Grande (SP) – 14,20%
- São José (SC) – 13,90%
- Belém (PA) – 13,50%
- Cuiabá (MT) – 13,31%
- Niterói (RJ) – 12,68%
- Santos (SP) – 12,51%
- São Paulo (SP) – 11,51%
- Natal (RN) – 11,04%
- São José dos Campos (SP) – 10,93%
- Manaus (AM) – 10,85%
- Aracaju (SE) – 10,75%
- Barueri (SP) – 10,75%
- Florianópolis (SC) – 10,39%
- João Pessoa (PB) – 10,15%
- Guarulhos (SP ) – 9,75%
- Vitória (ES) – 9,48%
- São Luís (MA) – 9,30%
- Goiânia (GO) – 9,12%
- Santo André (SP) – 8,74%
- Teresina (PI) – 8,47%
- Rio de Janeiro (RJ) – 8,00%
- Pelotas (RS) – 6,72%
- Maceió (AL) – 3,35%