A taxa de inadimplência de aluguel no Ceará foi registrada alta pelo segundo mês consecutivo em 2025, saindo de 4,64%, em abril, para 4,87%, em maio, com variação de 0,23 ponto percentual. No comparativo com o mesmo período de 2024 (6,59%), houve uma retração de 1,72 ponto percentual. O índice no estado ficou acima da média nacional, que foi de 3,33% em maio. Os dados são do Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominiais e imobiliários no país.
Segundo Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica, “a oscilação registrada durante os primeiros meses do ano, mostra que os brasileiros estão enfrentando um cenário econômico desafiador, mas ainda assim, buscam se manter em dias com as contas que não param de chegar. É importante seguir de olho nas projeções de aumento na inflação e nas taxas de juros, que são fatores que podem ser um gatilho para o aumento da inadimplência locatícia e do endividamento em geral nos próximos meses”.
Em maio, a região Norte voltou a figurar no topo do ranking, com uma taxa de inadimplência de 4,77%, após queda em abril (4,45%). A região Nordeste fechou em 4,68%, após ficar em primeiro lugar em abril (4,55%), à frente do Norte. Sudeste vem logo em seguida com taxa de 3,13%, ultrapassando o Centro-Oeste (3,12%), que estava em terceiro lugar desde novembro de 2024. A região Sul segue com a menor taxa do país, 2,70%.
O levantamento revela ainda que em relação ao tipo de imóvel, na região Nordeste, a taxa de inadimplência de apartamentos subiu para 2,85%, em maio, acima da média nacional de 2,20%; e a de casas subiu de 5,47% para 5,95%, também ficando acima da média nacional de 3,72%. Já os imóveis comerciais mantiveram a taxa de 7,27% registrada em abril, também acima da média nacional de 4,58% em maio.
No cenário nacional, nossos imóveis residentes a maior taxa de inadimplência foram na faixa de aluguel acima de R$ 13.000,00 (6,25%) – o maior índice desde junho de 2024, enquanto a menor foi de imóveis de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00 (1,87%). Já na relação com imóveis comerciais a faixa até R$ 1.000,00 trouxe uma taxa maior (7,28%), e a menor foi na faixa de R$ 2.000,00 a R$ 3.000,00, de 3,97%.